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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Back to the Basics e Bom Ano

Em tempo de contagem final para o novo ano é altura de "back to the basics". Dia 31 às 23h59, vou deixar para trás o que já não presta, não interessa, não serve, não corresponde, não trás alegria, não me motiva e não me faz crescer. E, às 00h00, a cada passa, vou pedir um desejo que faça de 2012 um ano cheio de coisas positivas, sem mágoa nem dor, sem tensões ou indecisões. Nestas últimas horas para o novo ciclo que se inicia resta-nos arrumar as ideias, tomar algumas decisões ainda em falta e mentalmente definir as novas resoluções. Depois e como dizia o outro “Ano Novo, Vida Nova”. É altura de virar costas aos antigos padrões, tirar deles a aprendizagem possível (dizem que há sempre alguma) e olhar para a frente. Atrevam-se e vão ver que não se arrependem. Bom Ano e Boa Sorte… Ah!... passem a meia-noite onde quiserem. Paris é só uma sugestão …

domingo, 25 de dezembro de 2011

Acabou o Natal!

Acabou-se o Natal. Hoje, a partir das 00h00 (de 26 de Dezembro), podemos todos voltar ao espírito tão pouco natalício que é nosso apanágio.
Até fico mais aliviada. Sempre detestei gente fingida e pouco genuína.
A partir de amanhã vamos para os saldos, não porque gostamos de dar mas porque queremos comprar para nós mesmos, paramos de comer para manter a linha ao invés de enfardarmos porque de facto gostamos de comer e fazemo-lo com prazer, estaremos de novo menos condescendentes com o próximo (seja lá ele quem for) e mais exigentes e arrogantes.
Apesar de tudo, continuo a preferir o dia de amanhã. É mais fácil quando somos verdadeiros connosco e com os outros não acham?

domingo, 11 de dezembro de 2011

Control Alt, Delete & Good Luck


Não sinto que a memória seja tão selectiva como por aí dizem. Se assim fosse, quando queremos dela apagar o quê ou quem não nos interessa guardar, tudo seria mais rápido. Parece que quando queremos de facto esquecer, a tecla "delete" encrava e não funciona. Curioso mas incompreensível.
Hoje peguei na borracha branca (aquela que usamos para as disciplinas de desenho na escola) e comecei a apagar: telefones, endereços de e-mail, recordações mais recentes e até algumas imagens - que já começavam a surgir um pouco deformadas (é normal, quando estamos muito tempo sem ver alguém, começamos a esquecer-nos dos seus traços fisionómicos e tudo parece um pouco turvo).
Boa sorte para ti - devem agora estar a pensar. Obrigada, pela parte que me toca. Até posso vir a precisar de sorte, mas o mais importante - a força de vontade - já entrou cá em casa - e não veio sozinha. A decisão vinha logo atrás. Para chegar ao control, alt & delete, bastou juntar a indiferença sentida na pele e alguma falta de atenção. Ajudou ainda ouvir a frase: "tu não és para quem não é para ti" e que tem direitos de autor, apesar de não poder falar em nomes. Tudo cozinhado cá dentro, deu nesta fabulosa receita: Ano Novo Vida Nova.
A ti, desejo-te Boa Sorte, porque sei que vais precisar.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jogo de Paciência


Afinal a vida é um enorme jogo de paciência. O dia-a-dia exige paciência. Até os outros nos pedem, a toda a hora, que tenhamos paciência.
Costumo dizer que quando nasci a paciência estava esgotada na farmácia e que, por isso, tantas vezes chego ao limite com facilidade. Por estes dias descobri que estou muito melhor: afinal sou muito mais paciente e tolerante do que imaginava. No entanto não perdi a “espinha dorsal”. Paciente e tolerante sim, mas sem deixar de ser eu. E sabem que mais?! Fiquei contente. Descobri que nos 37 anos de vida que tenho, soube aprender a ter paciência e a tolerar atitudes e comportamentos que, muito ser humano, com muito mais idade que eu, não tem capacidade para tolerar e gerir. Parece que a idade não é sempre sinónimo de sabedoria. Por vezes ela revela apenas que existem pessoas cheias de si, mas no fundo muito inseguras.
Da minha parte, aprendi a dominar o jogo da paciência

domingo, 11 de setembro de 2011

Fui.

Todos nós já tivemos de sair da vida de alguém de forma contrariada. Fazemos isso aliás várias vezes, ao longo da nosa vida, em relação a pessoas junto de quem estivemos muito ou pouco tempo. Depende.
Ficamos geralmente com uma sensação mista de "tem de ser porque é o melhor para mim" com qualquer coisa como "não era nada disto que eu queria".
Bom mesmo é que esta confusão de sentimentos dura pouco. Ao fim de alguns dias cresce a sensação de "ainda bem porque foi o melhor que podia ter acontecido nesta altura", com a inevitável paz de espírito que isso nos tráz. Um verdadeiro alívio (mesmo que sair daquela vida fosse a última coisa que desejávamos no momento). Mesmo que genuinamente nos sintamos emocionalmente envolvidos com alguém.
A mensagem é: IR por vezes é o melhor remédio para a cura. Por isso, eu FUI.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quando elas se juntam...

E não é o máximo quando elas se juntam?! Quem é que não gosta dos "jantares de meninas temáticos ou não" das "ladies nights", dos "fins-de-semana de desbunda feminina"? Mesmo que não se unam muito, quando elas se juntam, tudo é possível... sempre com nível claro.
Uma destas noites estava numa esplanada em Belém, precisamente com duas amigas. Boa conversa, gargalhada fácil, apesar dos problemas, ambiente descontraído, saladas para manter o regime alimentar, mas regadas com Mojitos e comentários desinteressados, mas interessantes, sobre os barman mais bem cotados das praias do Sul, no que toca à arte de Mojitos, Caipirinhas e afins. De repente uma delas diz: "Gi, devias escrever sobre isto! Já viste como está o Rio? E as luzes do Cristo Rei e da Ponte 25 de Abril a reflectir no Tejo? Se isto é viver, tens de escrever...mesmo que não seja muito profundo".
De facto não é profundo, mas mostra como não tiramos por vezes partido dos pequenos momentos, ou como têm de nos tocar o sininho para acordarmos para eles. Por isso, aqui fica o testemunho. Meninas, para repetir se fazem favor: a noite em Belém, o fim-de-semana não sei onde, a sardinhada nos Olivais ou o Domingo na Costa Alentejana. Até lá.

À descoberta.

Quem é que já experimentou descobrir-se a si próprio?! Vale a pena tentar pelo menos uma vez. É emocionante e ao mesmo tempo surpreendente.
Encontramo-nos. Conhecemos a nossa criança interior. Passamos a saber quem nos guia e como, qual é a nossa missão e porquê, o que nos trouxe aqui, porque nos cruzamos com determinadas pessoas e o que temos a aprender e a ensinar. Sobretudo, passamos a acreditar ainda mais que nada acontece por acaso. Ganhamos uma nova consciência de nós e dos outros e ficamos a conhecer ainda melhor o nosso papel por aqui...sim porque há um papel. Temos é de o saber desempenhar o melhor possível.
Boa sorte!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Criança Interior

As crianças têm a capacidade de nos surpreender todos os dias, sempre com a mesma honestidade e espontaneidade.
Se dizem que estamos bonitos é porque na verdade nos vêem desse modo. Se mostram gostar de nós, é porque assim é.
Pergunto-me como é que perdemos a nossa criança interior a partir da idade em que fisicamente deixamos de o ser. Passamos a agir de modo estudado, com menos sinceridade connosco próprios, com falta de emoção, enfim...
Adoraria encontrar a minha criança interior e recuperar tudo o que sinto que perdi por ter crescido.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Inteligência Divina

A vida é uma verdadeira caixa de surpresas e quando menos esperamos, tudo acontece.
Mas o que mais me impressiona é a inteligência com que tudo se passa.
Nos últimos dias acompanhei de perto um "acontecimento" na vida de uma pessoa muito especial. Algo que desejava, por que lutou, mas na altura em que torcia para que acontecesse, não conseguiu lá chegar.
Meses mais tarde, do nada, sem esperar, a inteligência divida coloca essa grande oportunidade à porta, de mão beijada...eu diria quase com papel de embrulho e laço cor-de-rosa.
A moral desta história, com final feliz foi simples: há uns meses havia ainda muita coisa por fazer, algumas batalhas por travar, problemas por resolver, uma vida por organizar. Hoje, tudo isso parece estar no bom caminho e por isso era a altura certa para se receber, da vida, o que tanto se desejou.
É reconfortante saber que afinal a inteligência divina está atenta e que ainda consegue surpreender-nos tanto.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

À tua....

Um dia duvidei que poderia voltar a sentir tudo outra vez. E quando me diziam que sim, que estava apenas "bloqueada", que ia passar, que era uma fase, que quando olhasse para o novelo que era a minha vida e começasse a desatar os nós, tudo ia ser diferente...fiquei ainda assim com muitas dúvidas sobre a minha capacidade de gostar de alguém.
Verdade é que sou capaz de voltar a sentir. Coisas boas ou más, não sei. Mas senti, sinto...e só por isso já valeu a pena.
Tenho a prova que o mais difícil é começar. Depois de estarmos de novo permeáveis aos sentimentos pelo outro, voltamos a acreditar que afinal a nossa capacidade de amar não se esvaiu, só porque alguém um dia decidiu que devia acabar com ela.
Por isso brindo "à tua" felicidade, esteja ela onde e com quem estiver.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Desejo.

Há tanta coisa que eu queria tanto! Há tanta coisa que desejava que acontecesse com todas as minhas forças! Mas se por vezes desejar e acreditar parece ser suficiente, noutras nem tanto.
Li o famoso livro que fala sobre a força da mente, da crença, do desejo, mas ainda não tive as provas necessárias para crer que só desejar e acreditar chega para obtermos o que ambicionamos.
Logo se verá se é assim ou não. Na dúvida, mais vale usar uma receita mais equilibrada, composta por: acreditar, desejar, lutar por...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Saber dizer NÃO!!!

Não é inato, pelo menos em todos. A maior parte de nós não sabe dizer "Não".
O curioso é que esta é uma das primeiras palavras que aprendemos, logo que começamos a falar, mas que a nossa memória parece apagar, com o passar do tempo.
Aprender ou reaprender a dizer "Não" a alguém ou a alguma coisa é, na idade adulta, uma enorme virtude. Um sinal de maturidade. O reflexo de uma lição de vida.
E já repararam como ficamos orgulhosos quando conseguimos soletrar a palavra com pompa e circunstância? N-Ã-O...
O "Não" às relações podres ou de mero conforto, à mediocridade dos outros, aos nossos filhos, aos colegas de trabalho, aos superiores hierárquicos, aos pais mesmo na idade adulta, é muito mais doloroso, mas completamente consciente. É um "Não", que nos faz falta e muitas vezes, ainda mais felizes.

sábado, 7 de maio de 2011

Frases Soltas

São pensamentos que, sem contexto, na maioria das vezes, fazem sentido para nós e para quem nos ouve.
Ultimamente, parece que o mundo está fértil em ouvir e dizer coisas importantes e com sentido para "quase todos".
Eu mesma tenho algumas frases soltas, que já elevei a máximas de vida e que, até prova em contrário, pretendo seguir:
- Mais vale acompanhada comigo mesma, do que na tua solidão acompanhada.
- Ouvir as verdades pode ser tão doloroso, que muitos continuam a preferir viver na desonestidade e ignorância.
- A ilusão é tão saborosa enquanto dura e tão amarga quando acaba!
- A maledicência não nasce connosco mas pode matar-nos.
- Por vezes é difícil distinguir desejo interior de intuição. Queremos tanto uma coisa que começamos a intuir a sua concretização.
- Nunca percebi porque é que o destino não se zanga com o livre arbítrio!
(...)...acho que vou continuar um dia destes (...)

sábado, 23 de abril de 2011

O que sinto é...


Não me esqueço de ti.
Apesar de não te poder ligar ou escrever, apesar de não poder estar contigo, apesar da intangibilidade, o que sinto é mais forte que eu.
Não sei explicar o que é, sem sei se quero. Só sei dizer que é algo novo, que desconhecia existir, mas que me faz sentir viva. E só por isso já é bom, não achas?
Podes continuar a ser inatingível e longínquo. Eu vou continuar a sentir da mesma forma, a mesma saudade, a mesma vontade de falar contigo e de ouvir a tua voz, a mesma amizade.
A distância não muda nada!
Não sei como é para ti, mas tenho curiosidade... Quem sabe um dia possas dizer-me.
Combinado?!

sábado, 16 de abril de 2011

Porquês?!

Detesto não perceber o porquê das coisas - porque acontecem, porque existem, porque foram assim ou assado...
Não. Não estou na idade dos porquês e das perguntas difíceis. Simplesmente detesto gente que acha que ignorar é o melhor remédio. Na verdade, ignorar alguém ou alguma coisa pode até ser o caminho mais cómodo, mas gera um mau estar tão grande, que seria mais fácil dizermos a verdade, escolhermos o caminho mais difícil e turtuoso, mas certos que é tudo dito e feito às claras.
Mas porque é que nos deparamos tantas vezes com gente cobarde? Porque é que estamos constantemente a lidar com falta de ética? Porque é que tentamos puxar os outros para um modo de vida menos escorregadio e sem sucesso? Porquê, porquê, porquê???? Tenho tantos porquês ainda...e o pior é que apesar de tentar, muitas vezes não chego à resposta. Sobretudo, quando essa resposta depende de terceiros e cobardes - necessariamente os que nos trazem mais porquês por explicar. Afinal a idade dos porquês não é só válida nas crianças. Infelizmente há por aí muita gente adulta que não questiona porque dá trabalho e porque questionar implica fazer escolhas e tomar decisões...e assim lá vão outros tantos adultos, permanecendo sem resposta.

sábado, 2 de abril de 2011

Dúvidas

Tudo à volta indica que devo desistir...esquecer...
Não é o que quero, mas começam a faltar-me as forças para continuar, sobretudo porque não estás a colaborar.
Acordo e adormeço a pensar se devo investir neste esforço ou, se pelo contrário, devo entregar os pontos, baixar a toalha, deixar andar...e principalmente, não lutar mais por qualquer coisa que era saborosa, diferente, especial e nova para mim.
Têm sido as minhas dúvidas. Mas sou uma pessoa que acredita em sinais. E estes são todos contra esta minha luta. Infelizmente.
As dúvidas vão continuar, apesar de estar a pôr no papel, ou neste caso, no teclado onde as escrevo. Quero acreditar que virá algo superior que vai dissipar esta insegurança sobre como ou não agir contigo.
Espero que não demore.

terça-feira, 15 de março de 2011

Os Deuses devem estar loucos.


Ultimamente parece que o mundo está a desabar aos poucos.
As catástrofes naturais são várias, em diversos pontos do globo e em catadupa por vezes no mesmo sítio - como se de uma vingança de um ser superior se tratasse. As populações e as autoridades mal têm tempo de se restabelecer, vêm-se a braços com outro fenómeno!
As brechas da economia passaram a fendas gigantes, com maior profundidade a cada dia que passa e andamos todos a tentar ver como chegar à superfície.
Socialmente já não falta quase nada, desde o pequeno insulto ao condutor do lado, até aos grandes conflitos, com direito a tudo o que se possa imaginar.
Estarão os Deuses zangados…ou loucos?!!
Está na altura de, individualmente, pensarmos no que temos andado a fazer. Talvez cada um de nós tenha contribuído, mesmo que pouco, para esta saída de órbita do planeta Terra. É que parece que estamos quase de cabeça para baixo e continuamos estoicamente a tentar manter-nos em pé.
Confesso que me começa a faltar o equilíbrio!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sede de Liberdade


A sede de liberdade toca a todos. Nuns mais que noutros e em alguns mais cedo que noutros.
Sim e qual a questão podem perguntar? Nenhuma. É óptima, é saudável, faz falta e é ela que nos liberta dos nós que tantas vezes nos fazem engasgar.
Tem sim de ser satisfeita, ou corremos o risco de sufocar de verdade.
Ser livre é qualquer coisa de especial! E isso não vem necessariamente com a idade, nem há uma fórmula única. Cada um terá a sua. Frequentemente, com o passar dos anos, acabamos por nos deixar prender ainda mais - ao dia-a-dia, aos compromissos sociais, profissionais, financeiros… sei lá.
Soltem-se. Libertem-se. Dentro dos vossos limites, mas façam-no!
Experimentem e depois contem como foi…

domingo, 6 de março de 2011

Relações em esforço


Parece que em alguns momentos da nossa vida, mesmo com as pessoas que nos são mais queridas, deixamos de saber como agir, o que dizer e como dizer. Parece que tudo o que fazemos serve apenas para aumentar o fosso, que começa a ser cada vez maior.
Damos por nós sem tema de conversa e sem à vontade, enquanto aumenta a falta de força anímica para continuar a investir numa relação em esforço e sem caminho aberto.
Valerá a pena? É a pergunta que fazemos a nós mesmos, diariamente, na busca de uma justificação plausível para manter essa luta interna a que, em algum momento, nos propusemos.
Enquanto conseguimos explicar a nós próprios o porquê do esforço, somos capazes de o manter vivo. Mas, quando, até para nós mesmos, não há uma razão coerente, deixa de fazer sentido.
Viver em esforço - sobretudo nas relações sociais - é desgastante e não vale a pena.
O remédio é passar à frente, por muito que nos custe pensar que estamos a "desistir" de alguma coisa.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A minha capa.

Todos temos uma capa que nos protege e todos a usamos, mais ou menos.
E tu, um destes dias vais perceber que afinal eu tinha uma capa, para evitar mostrar mais do que devia e do que gostaria. Na gíria dizemos que é uma forma de não nos magoarmos a nós mesmos...e talvez concorde.
Não sei de que cor é a minha capa, nem quão grande ela é, mas sei que a uso todos os dias e em particular contigo. Talvez ela seja colorida, talvez tenha dias em que está mais incolor. Não sei! E isso não é importante. O que interessa é que me protege, sobretudo de ti.
É um modo de ser que me faz não tão exposta.
Não vou revelar-te mais do que posso. Não vou mostrar o que sinto. Não direi mais do que já te disse. Se um dia o destino me obrigar a despir esta capa, óptimo. Por enquanto, é melhor para todos que assim seja.
Podem dizer que é uma forma de me esconder, de "enterrar a cabeça na areia"...não, não é! É apenas um modo de estar numa sociedade tão agressiva. Por isso, vou continuar a proteger o que sinto com a minha capa. Desculpa…

domingo, 27 de fevereiro de 2011

De repente...puff....

No outro dia, encontrei a peça que faltava. O puzzle ficou quase pronto e percebi que a imagem que eu tinha construído, não teria nunca aquela luz que imaginara!
Afinal, não quero isso para mim. Que surpresa! E foi tão rápido. Bastou um clique e pronto. Desfez-se o castelo de cartas que durante meses tinha tentado equilibrar.
Do nada, dei por mim a pensar que estava no sítio errado, com a pessoa enganada e que talvez me tivesse desencontrado do meu caminho e que isso seria o sinal que precisava. Estes cliques mentais fazem-nos falta. São eles que nos empurram ou nos tiram, muitas vezes, de tantas situações...sejam elas boas ou más.
É talvez a nossa intuição a dar-nos um toque, a nossa consciência. Vou tentar estar mais atenta.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Desilusão.

Há pessoas que demoram para nos decepcionar, mas quando o fazem, fazem-no de forma tão consistente e persistente, que não hesitamos em afastar-nos.
O ridículo é que quem decepciona tem, muitas vezes, a percepção que o está a fazer porque tem razões para isso, quando na verdade, até nos faz um favor.
Quem tem a capacidade de nos decepcionar nos vários momentos da nossa vida, fá-lo por falta de coragem, por medo, enfim...porque não é capaz de viver de outra maneira e por isso não serve para estar próximo de nós, seja qual for a razão da sua presença na nossa vida.
A parte boa, é que fica ao nosso critério permitir que a mesma pessoa nos desiluda mais que uma vez, ou que à primeira, tenhamos frontalidade suficiente para dizer BASTA!
A decisão depende do momento que vivemos, do nível de maturidade de cada um, e da coragem que tenhamos.
Boa sorte e poucas desilusões!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Donos de nós mesmos.

O livre arbítrio é tramado.
Fazemos castelos no ar, sonhamos em voz alta, especulamos, desejamos as coisas com todas as nossas forças, lemos nas borras do café, nas cartas, nos búzios e nas runas e de repente, a nossa consciência acorda-nos para a realidade e põe o livre arbítrio a funcionar.
Mais do que o que alguém um dia reservou para nós, somos donos de nós mesmos e por isso podemos sempre ser quem queremos e como queremos. Basta querer e lutar por isso.
Mas afinal não é bom sonhar e a cores?! Definitivamente é. Mas tal como do sonho que temos quando dormimos, acordamos em determinado momento, também o sonho da vida tem data e hora marcada para acabar.
Fica à consciência de cada um se deve seguir o livre arbítrio o que lhe está reservado. Se continuar a alimentar sonhos cor-de-rosa ou se, pelo contrário, deve acordar e ser dono das suas decisões mais racionais. Ser pragmático também é afinal uma virtude.
Bons sonhos a todos :)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sensibilidade e Bom Senso


Sensibilidade e bom senso é antes de mais um clássico de Ang Lee, com a participação de grandes nomes como Emma Thompson, Kate Winslet e Hugh Grant...entre outros.
E na vida real, quantos de nós conseguimos aliar estes dois atributos? Quantos de nós tem a capacidade de viver de forma intensa a sua sensibilidade moral e física, mantendo o bom senso em relação a si e ao próximo?
A sensibilidade torna-nos, com frequência, egoístas, sobretudo quando nos focamos nos nossos próprios sentimentos, fazendo-nos ignorar o outro...retirando-nos o bom senso, o equilíbrio nas decisões e nos julgamentos.
Nós é que temos a mania que ter sensibilidade é sermos sensíveis ao outro. É termos compaixão. Na verdade também é. Mas mais que isso, sermos sensíveis é sermos melindráveis ao que nos dizem, ao que pensam de nós, ao que nos fazem de mal ou bem.
Ter sensibilidade e bom senso é ser-se equilibrado. É saber estar na vida.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Mundo é pequeno.

O Mundo é uma ervilha e todos os dias temos provas disso. Este que conhece aquele, que afinal é amigo do outro, que por sua vez ainda é parente não sei de quem, que nos conhece também mas já não nos vê há muito tempo... uma confusão. Qualquer dia temos de ir para Marte, para começar um novo mundo. Eu candidato-me. Desde que não me falte o oxigénio, estou lá.
Esta história do "diz que disse" de fulano, sicrano e beltrano, põe-me nervosa. Até quando queremos ignorar as coisas, assuntos e pessoas, tudo nos vem parar às mãos. É uma sociedade com pobreza de espírito de facto.
Como será este "diz que disse" com os marcianos? Bem, mais que não seja porque somos diferentes (achamos nós) e não nos fazemos entender mutuamente, a comunicação não deve ser tão fluida.
Pensem nisso e já agora, antes de proliferarem qualquer notícia na sociedade da ervilha, pensem no quanto a ervilha é pequena e está a ficar podre.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tu és ...

Olhar penetrante e sorriso luminoso. És tu.
Gargalhada fácil e estridente. É tua.
Sempre presente. É como tu estás.
Rodeado de gente alegre e bem disposta. É desta maneira que permaneces grande parte do tempo.
Tu és assim, estejas onde estiveres.
Existes de verdade.
E eu gosto de ti assim!

sábado, 15 de janeiro de 2011

O destino no outro lado da rua.

Nem sempre olhamos para o lado certo da rua. Temos uma avenida inteira para nos perdermos e vamos directos ao que é proibitivo. Porquê? O quê ou quem estava afinal naquele lado da rua, que me chamou a atenção? Que me fez olhar e ficar presa? O destino gosta de nos testar e quando nos apanha a caminhar distraídos prega-nos destas partidas. "Ai é.... estás tão segura de ti, então aqui vai. Agora orienta-te que eu quero ver como é que te vais safar desta...".
E tinha sido tão fácil evitar tudo isto. Bastava naquele dia ter olhado em frente com atenção, ao invés de me distrair com o que se estava a passar ao lado.
O problema é que não sei comunicar com o destino. Ele nisso é muito melhor que eu. Parece que me desafia, mas que me entende. Já eu, não sei fazer nada disso. Fico a remoer nos porquês da esparrela e não chego a conclusão alguma. Se ao menos ele se fizesse ouvir...talvez fosse capaz de o perceber e até de o ajudar a ajudar-me.
"Todos temos de passar por isto minha querida...faz parte do crescimento, da aprendizagem, da maturidade...daqui a um tempo vais aliás agradecer-me e chegar à conclusão que quando te fiz olhar para a direita, foi porque isso ia ser bom para ti. Agora não entendes, mas vais lá chegar".
A mim... resta-me esperar e perceber. Os porquês estão lá....eu é que não os estou a ver e continuo a não conseguir ouvir o Senhor Destino.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dia-a-Dia robótico

É todos os dias a mesma coisa: acordar ao som do alarme do telemóvel, banho, pequeno-almoço em pé e a correr, sair de casa com mochila, PC, carteira, lancheira, raquete de ténis (quando é dia), saco de ginásio e mais qualquer coisa que no elevador acaba por cair ao chão, porque as mãos não levam mais e até a luz do prédio já acendemos com o cotovelo.
Depois o resto do que é costume: escola (como se de um depósito de crianças se tratasse), trabalho...e o regresso, sabe-se lá a que horas.
Pelo meio fica a logística do dia-a-dia, ficam os pequenos conflitos e problemas, os assuntos pendentes, os telefonemas, sms's, e-mails, reuniões, alertas, conversas paralelas, pequenas e grandes decisões.....
À noite, voltamos às tarefas repetitivas, desta vez em sentido contrário, com um tempinho pelo meio para jantar e quem sabe ver as notícias do dia (só os destaques porque não há tempo para tudo), pensar e preparar o dia seguinte para que de manhã não haja atrasos e...finalmente...dormir (já agora à pressa, porque também para isso não há muita disponibilidade).
Entretanto contamos um, dois, três, quatro cinco e pronto: a semana acabou. Mais uma vez não demos pelo tempo passar, metade do que queríamos e tínhamos planeado não conseguimos fazer e ficamos frustrados connosco próprios.
A cada dia que passa somos cada vez mais uns robots animados, que usam e abusam dos movimentos repetitivos e tarefeiros, uns quem sabe com algum objectivo mas, na maioria, só com o instinto de sobrevivência diário - este sim comum a todos.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Perder.


Saber perder ou pelo menos não ganhar é uma forma de saber viver.
A perda, qualquer que seja, é sempre dolorosa...muito intensa, suportável ou menor.
Hoje sinto que perdi, ou que pelo menos que não ganhei. Ainda!
Por vezes a sensação de perda passa apenas por algo que não chegamos a conseguir, apesar do querer, do esforço que exigiu ou não de nós, do empenho e dedicação que tivemos, da vontade.
Dizem por aí que é tudo uma questão de acreditar. Não sei. Acho que só acreditar não basta. Mas seria adorável que acreditar nas coisas, com toda a força do mundo, fosse o suficiente para chegar a qualquer lado. Era bem mais fácil.
Espero que seja uma perda temporária e que se apague com o andar do relógio. O tempo é de facto uma arma contra a dor e a perda, seja ela qual fôr e tenha qualquer dimensão.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coragem ou talvez não.


Alguém é capaz de definir a palavra coragem? E quem é que é afinal corajoso?
E quem o é? Diz ao Mundo ou opta pelo silêncio?
Coragem é uma palavra que revela firmeza de espírito, atitude perante o risco, ânimo na forma de encarar a vida, frontalidade nos actos e palavras, mesmo que isso signifique não seguir o que é politicamente correcto. A coragem é apenas para alguns e é um dom inato em poucos. Nem sempre quem é corajoso é bem sucedido. Nem sempre quem é alvo da coragem do outro gosta de o ser.
É um sentimento, atitude, comportamento, no mínimo estranho. A quem é que nunca aconteceu ouvir uma destas frases feitas:
- Vá coragem! Isso vai passar.
- Foste muito corajoso. Eu no teu lugar não teria feito ou dito tal coisa.
- Aquilo foi um acto de coragem. Numa situação de risco, é preciso ter sangue frio.
Enfim. Ter coragem é uma forma livre de estar na vida. De ser desprendido, mas definitivamente de tentar ser feliz.