Por aqui fala-se em virar o ano. Com muita pena não o farei já em terras de Iemanjá, mas sim, nas nuvens, no céu....sei lá.
Ao contrário do Natal, que me faz sentir deprimente, passar de um ano para o outro é um sinal de renascimento. É tempo de recomeçar, de voltar a sonhar, de repensar valores, de sermos ainda melhores, de querermos mais...
Hoje devemos todos pensar no que vamos amanhã à noite desejar, com todas as nossas forças. Do que queremos ser realmente em 2011.
É bom termos tudo na ponta da língua quando chegar a altura de pedir, de fechar os olhos e de querer fazer acontecer.
As passas, as uvas, os santos, os druidas, ou outra qualquer entidade não gostam de gente engasgada.
Depois não se esqueçam que, somos tantos a pedir quase ao mesmo tempo que, ou somos claros e assertivos ou, corremos o risco de não passar a mensagem.
Amanhã façam-se ouvir e sobretudo, acreditem que podem fazer acontecer!!!
Bom Ano para todos.
Este é um espaço para escrever o que me vai na cabeça, na alma e no coração... Com os pés mais ou menos assentes no chão ou com a cabeça nas nuvens.
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Triste...
A tristeza é qualquer coisa que nem sempre conseguimos explicar. É uma palavra sem porquês. Sabemos apenas que estamos menos efusivos, sentimos um pequeno nó na garganta, os olhos brilham mas não pelos melhores motivos e as lágrimas saltam na primeira oportunidade. Que inoportunas que são as lágrimas. Nós a tentarmos disfarçar e elas "pumbas", rolam cara abaixo, sem pedir licença e pior: só param quando querem. Por vezes bem tentamos, mas as gotículas repentinas e cheias de personalidade não nos dão tréguas.
Não gosto de te ver com essa cara! O que aconteceu? Então? O que se passa? Vá lá, não fiques assim!....são as expressões mais populares nestes dias.
Mas quando não se consegue explicar o porquê da tristeza, não adianta ouvir qualquer palavra de conforto.
Quando assim é sentimos que o melhor que podemos fazer é dormir e esperar que no dia seguinte o nó tenha sido desatado, que a fonte tenha secado, que o sorriso esteja mais luminoso, mesmo que pouco, para evitar perguntas mais indiscretas.
Depois, basta acreditar que somos capazes de sorrir no dia seguinte.
E vocês, acreditam?
Não gosto de te ver com essa cara! O que aconteceu? Então? O que se passa? Vá lá, não fiques assim!....são as expressões mais populares nestes dias.
Mas quando não se consegue explicar o porquê da tristeza, não adianta ouvir qualquer palavra de conforto.
Quando assim é sentimos que o melhor que podemos fazer é dormir e esperar que no dia seguinte o nó tenha sido desatado, que a fonte tenha secado, que o sorriso esteja mais luminoso, mesmo que pouco, para evitar perguntas mais indiscretas.
Depois, basta acreditar que somos capazes de sorrir no dia seguinte.
E vocês, acreditam?
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Saudade.
Hoje senti saudades. Hoje ganhei coragem e disse que sentia saudades.
Mas só eu senti isso. Só eu tenho esta sensação de perda...de perda de algo que nunca cheguei a ganhar.
Não fico insegura, triste, fragilizada...nada disso. Só mesmo com saudades. Nem sei bem de quê ao certo! Não sei de quê porque na verdade não posso ter saudades de nada em concreto. Mas o que é facto é que sinto esta coisa estranha, cuja palavra dizem os entendidos, que não tem tradução (é a 7ª palavra mais difícil de traduzir no mundo) para outros idiomas. Um sentimento que tem sido tão comentado, divulgado, cantado e aclamado por tantos e grandes poetas, os quais também chamam a si e ao país, a titularidade deste sentimento: A SAUDADE.
A saudade não tem sinónimo. Ela é única. Cheia de personalidade. É uma espécie de melancolia que se instala em nós devido a uma perda, seja ela temporária ou definitiva.
A saudade é tão portuguesa que só os portugueses, através do fado, os brasileiros, na bossa nova e os cabo verdianos, nas mornas, a conseguem verbalizar, cantar, expandir. A saudade é nossa. Hoje a saudade é minha!
Mas só eu senti isso. Só eu tenho esta sensação de perda...de perda de algo que nunca cheguei a ganhar.
Não fico insegura, triste, fragilizada...nada disso. Só mesmo com saudades. Nem sei bem de quê ao certo! Não sei de quê porque na verdade não posso ter saudades de nada em concreto. Mas o que é facto é que sinto esta coisa estranha, cuja palavra dizem os entendidos, que não tem tradução (é a 7ª palavra mais difícil de traduzir no mundo) para outros idiomas. Um sentimento que tem sido tão comentado, divulgado, cantado e aclamado por tantos e grandes poetas, os quais também chamam a si e ao país, a titularidade deste sentimento: A SAUDADE.
A saudade não tem sinónimo. Ela é única. Cheia de personalidade. É uma espécie de melancolia que se instala em nós devido a uma perda, seja ela temporária ou definitiva.
A saudade é tão portuguesa que só os portugueses, através do fado, os brasileiros, na bossa nova e os cabo verdianos, nas mornas, a conseguem verbalizar, cantar, expandir. A saudade é nossa. Hoje a saudade é minha!
domingo, 5 de dezembro de 2010
Onde está o espírito de Natal?
Dizem que é a época de estar em família, o tempo de celebrar a paz, o momento para comemorar o nascimento de Jesus. Pergunto: onde pára o conceito de família nos dias de hoje? As famílias estão espartilhadas por diferentes locais. Os mais velhos, que tanto cultivavam o Natal "com todos", à volta do bacalhau "com muitos" e da ida em excursão para a missa do galo, já não estão cá para apelar à tão famigerada família e por isso, restam os mais novos, esses sim que gostam de ver os adultos à volta da mesma, todos com cara de caso e já agora a pôr em ordem umas “conversinhas” de pé de orelha, enquanto se abrem os presentes. E a paz? Onde está ela? Os ricos lutam para ser mais ricos, os pobres dão tudo para não ficar na miséria, os políticos batem-se por um lugar ao sol (mesmo em pleno Inverno político), as forças de segurança ora batem ora tentam implementar a ordem e a paz social...Será que esta Paz é apenas aquela que vemos nas fileiras de ajuda aos pobres? Sim, porque somos todos tão humildes e bonzinhos que no Natal, mas só no Natal, colaboramos nas compras da semana para o banco alimentar e vamos ajudar na sopa dos pobres na ceia de Natal. Somos mesmo benevolentes!
E o nascimento de Jesus? Quem é que ainda se lembra do que aprendeu na catequese? Quem sabe o nome dos Reis Magos e quais os ricos presentes que levaram a Maria e a José? E como chegaram ao local? Quem os guiou? Leiam os livros de histórias dos mais novos para recordar. Vai ajudar com toda a certeza. E já agora um conselho! Não pendurem à janela os estandartes de Natal que se vendem numa famosa cadeia de super-mercados de origem francesa se não sabem o que estão a fazer.
Pois é! Parece que sobrou o espírito das compras com cartão de crédito, que contribui para a taxa de endividamento dos portugueses e ajuda a encher os carrinhos de quilos de brinquedos e outras coisas sem utilidade.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Vontades.
Apecete-me pegar no carro e conduzir durante horas sem parar, com a música aos berros, só na companhia de mim mesma.
Apetece-me entrar num avião que esteja a partir para um sítio longínquo e ficar por lá.
Apetece-me comprar uma caixa de bombons e devorá-los como se não houvesse amanhã. Apetece-me pegar no cartão e ir para as compras até chegar ao último cêntimo.
Apetece-me vestir uma roupa desportiva e correr até cair para o lado de cansaço.
Apetece-me tanta coisa, que não sei por onde e como começar.
Mas porque é que tudo o que nos apetece nem sempre é acessível, fazível e outras coisas acabadas em "ível" na altura em que queremos?!
O verbo "apetecer" nem é dos meus favoritos. A palavra "apetece-me" não é das que mais uso. Nunca fui de apetites vorazes...nem mesmo grávida, onde apetite de qualquer coisa se confunde com os "tradicionais desejos" da mãe.
Mas hoje estou de "apetites".
Apetece-me entrar num avião que esteja a partir para um sítio longínquo e ficar por lá.
Apetece-me comprar uma caixa de bombons e devorá-los como se não houvesse amanhã. Apetece-me pegar no cartão e ir para as compras até chegar ao último cêntimo.
Apetece-me vestir uma roupa desportiva e correr até cair para o lado de cansaço.
Apetece-me tanta coisa, que não sei por onde e como começar.
Mas porque é que tudo o que nos apetece nem sempre é acessível, fazível e outras coisas acabadas em "ível" na altura em que queremos?!
O verbo "apetecer" nem é dos meus favoritos. A palavra "apetece-me" não é das que mais uso. Nunca fui de apetites vorazes...nem mesmo grávida, onde apetite de qualquer coisa se confunde com os "tradicionais desejos" da mãe.
Mas hoje estou de "apetites".
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