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quinta-feira, 29 de março de 2012

Amo-te, mas não estou apaixonada/o!


Há uns dias encontrei numa livraria um título que dizia "Amo-te mas não estou apaixonado." Ri-me sozinha pela falta de sentido que a frase teve para mim na altura! Quando li o resumo percebi afinal que o livro falava da história de um casamento de anos e anos, em que uma das partes chegava a esta conclusão - amava a outra, mas não sentia paixão (seja isso o que for). Dizem os entendidos que quando a paixão acaba, fica o amor e que é isso que sobra nas relações verdadeiras. Não discuto. Eu acho que por vezes sobra é “NADA. No entanto o título do livro está ótimo e até tem humor.
Existe uma outra versão mais ligeira desta coisa cinzenta do amor e que é uma frase que me marcou particularmente - "gosto de ti, mas não estou apaixonada/o"! Não me lembro se terei dito isto a alguém, mas penso que não. Não! Não terei dito de certeza! As coisas são ou não são. Ou se gosta com amizade apenas, ou se gosta mais que isso e então, podendo ou não usar a expressão "paixão", que terá uma interpretação diferente para cada um de nós, falamos de outro sentimento, mesmo que não lhe consigamos dar nome. Nomear relações e sentimentos é aliás cada vez mais difícil. Já nada é muito linear...e por isso é melhor nem tentarmos definir, ou corremos o risco de nos perdermos em conversas longas, cansativas e confusas.
Eu só sei gostar ou não, sem discutir níveis de envolvimento, se é uma "paixão assolapada", se um "amo-te mas pouco" etc. Para mim é: gosto de ti ou não gosto de ti. Poderei no máximo adicionar a palavra "muito" e matematicamente falando teríamos algo como “gosto muito de ti”.
E é assim, simples, que quero continuar!

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