A vida está sempre a ensinar e a dar-nos algumas lições.
Pena que nem sempre aprendamos à medida que vamos vivendo.
Pena que teimemos em fazer à nossa maneira
e que não tenhamos visão clínica, para receber, encaixar, digerir e aplicar a
lição de vida aprendida.
Os ingleses têm uma expressão que adoro e
que por cá aplicamos poucas vezes: "lessons learned".
Nas últimas semanas aprendi mais uma. Já
desconfiava e "mea culpa" se precisei de me dececionar para ter a
certeza do que era este o aprendizado.
Na verdade, quando pensamos que afinal há gente genuína, que se
preocupa connosco, que zela por nós … que até pode fazer alguma coisa para nos
ajudar e proteger, somos surpreendidos com ações que revelam que, afinal, a
"aparente preocupação, é fruto de um ato egoísta e que não é mais do que,
uma proteção e preocupação consigo mesmo.
E a lição foi: por mais que possamos fazer ou dar ao outro, isso não
nos dá o direito de esperar que o outro aja connosco, do mesmo modo e que tenha
a mesma capacidade ou sequer, vontade de dar. Somos todos egoisticamente diferentes.
Temos níveis de dedicação distintos. Amamos de forma desigual. Damos em níveis
e volumes diferenciados. Não há “match” possível e por isso “lesson learned”.