Sim. É verdade. Brincar com fogo faz com que nos queimemos quase sempre, ou sempre, ou muitas vezes. O pior é que, mesmo que saibamos que faz mal, a cor apela, o risco chama-nos, o calor puxa-nos para perto das labaredas.
Na vida, o fogo tem o mesmo papel. Tem perigo, tem apelo, tem cor, tem calor, tem, aparentemente, tudo de bom. Só quando lá entramos e, nem sempre no imediato, sentimos a dor que nos faz querer sair. Sair?! Mas ainda há tempo de sair?!
Por vezes parece que sim! Há tempo de fuga. Só que muitas vezes, não somos suficientemente ágeis, porque ainda estamos inebriados pelo chamamento inicial.
Os mais velhos dizem que as queimaduras fazem parte. Que ficarmos chamuscados é uma forma de aprendizagem, que nos faz evitar as chamas, na próxima labareda que encontrarmos.
Até pode ser verdade. Mas facto é que, mesmo perante a mesma labareda, somos tentados uma, duas, três e mais vezes. Ficamos de todas elas chamuscados e só, alguns, seremos capazes de evitar a queimadura mais grave e que nos deixará marcas profundas.
Este é um espaço para escrever o que me vai na cabeça, na alma e no coração... Com os pés mais ou menos assentes no chão ou com a cabeça nas nuvens.
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sábado, 20 de dezembro de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
Insanidade
É talvez a melhor definição de Insanidade que já li ou ouvi.
E assim sendo, parece que todos temos ou já tivemos, um dia, um pouco de
"insanos".
Afinal, quem não passou ainda por isso?
Quem não teimou em repetir padrões, comportamentos, atitudes, erros,
emoções, na expectativa que desta vez é que vai ser?! Agora é que vou conseguir!
Definitivamente é isto que eu quero! Enfim, um chorrilho de sensações de
certeza, que não passam de fruto da insanidade de alguém, que não sabe seguir
um rumo definido e que, pela insanidade inconsciente em que vive, insiste
em acreditar, desmedidamente, nas pessoas, nas coisas e em si próprio, levando
por vezes, à loucura de quem está perto.
Ser insano não é mau. Não é mau, desde que de modo consciente. Desde que
sabendo que repetir e fazer da mesma forma, teimando num resultado melhor, é
pura burrice.
Se estivermos conscientes que, no fim da linha, 1+1 será sempre igual a 2 e
que desse mesmo modo, fazer, sentir, dizer ou viver igual, vai levar ao mesmo
resultado inglório, é ter um grau de consciência de si mesmo, com o qual já vale
a pena conviver.
Não me revejo minimamente na frase de Einstein. Não me revejo porque, um
dia, lá atrás no tempo, já aprendi que os padrões não nos fazem evoluir.
Hoje, sei que, se quiser mais e melhor, terei necessariamente de ser
diferente. De ser eu mesma primeiro, de estar bem comigo, para depois então,
poder ter um melhor resultado. Para mais tarde conseguir estar de bem com a vida,
com os outros, ser feliz e seguir o meu caminho, em paz.
domingo, 29 de junho de 2014
Quando tudo parecia estar no mau caminho....
No outro dia alguém, num grupo em que estava inserida, disse algo como "por vezes não perdemos coisas ou pessoas, mas livramo-nos delas".
Na altura não me fez muito sentido e até achei que era um estado de alma demasiado radical. Nem comentei, porque a conversa não era comigo e nestas coisas, acho melhor ficar de ouvinte.
Dias depois acabei por contar a uma amiga sobre o que tinha ouvido e entendi - na verdade, quando perdemos ou nos afastamos de algo ou alguém, por alguma razão que não é clara ou que não nos parece aceitável, sentimos dor. Dor de perda, dor de adaptação à mudança, dor de solidão. Dor. Não sabemos sequer identificar. Só sentimos o aperto no peito e a ângustia.
O tempo acaba por nos mostrar que, a dor da perda foi sempre menor, do que a dor futura, se não tivessemos passado pela dita perda.
E isto faz pensar? Faz!! Será que nos temos de convencer que, quando somos sujeitos a processos dolorosos de mudança, devemos encarar que essa mudança será sempre para melhor....mesmo que nos custe o sangue naquele momento?!
Será que é aqui que se aplica o ditado "Deus tira com uma mão e dá com a outra?" Ou aquele que diz que "quando se fecha uma porta, é porque se abre uma janela?!".
Não há resposta ou respostas para isto! Mas o tempo diz-nos que sim. Que é assim! Que tudo tem uma razão de ser e que, para certas coisas boas acontecerem, outras, menos positivas, têm de ocorrer. Só assim daremos o devido valor ao que perdemos e ao que acabámos de ganhar (mesmo que o que acabámos de ganhar, seja aquilo que havia sido perdido, mas que surge como uma nova oportunidade).
Na altura não me fez muito sentido e até achei que era um estado de alma demasiado radical. Nem comentei, porque a conversa não era comigo e nestas coisas, acho melhor ficar de ouvinte.
Dias depois acabei por contar a uma amiga sobre o que tinha ouvido e entendi - na verdade, quando perdemos ou nos afastamos de algo ou alguém, por alguma razão que não é clara ou que não nos parece aceitável, sentimos dor. Dor de perda, dor de adaptação à mudança, dor de solidão. Dor. Não sabemos sequer identificar. Só sentimos o aperto no peito e a ângustia.
O tempo acaba por nos mostrar que, a dor da perda foi sempre menor, do que a dor futura, se não tivessemos passado pela dita perda.
E isto faz pensar? Faz!! Será que nos temos de convencer que, quando somos sujeitos a processos dolorosos de mudança, devemos encarar que essa mudança será sempre para melhor....mesmo que nos custe o sangue naquele momento?!
Será que é aqui que se aplica o ditado "Deus tira com uma mão e dá com a outra?" Ou aquele que diz que "quando se fecha uma porta, é porque se abre uma janela?!".
Não há resposta ou respostas para isto! Mas o tempo diz-nos que sim. Que é assim! Que tudo tem uma razão de ser e que, para certas coisas boas acontecerem, outras, menos positivas, têm de ocorrer. Só assim daremos o devido valor ao que perdemos e ao que acabámos de ganhar (mesmo que o que acabámos de ganhar, seja aquilo que havia sido perdido, mas que surge como uma nova oportunidade).
sábado, 26 de abril de 2014
O Caminho Francês
Este ano, decidimos fazer parte do Caminho Francês. O mais conhecido, o mais comercial, o mais famoso… Enfim...o que fez com que a rota ou as rotas de Santiago de Compostela, se transformassem no que são hoje.
Ao contrário do ano passado, somos 3. Eu, a Zélia e o Pai Carmezim. Porque já e a segunda vez, a preparação foi mais fácil, com menos antecedência, com menos rituais. Mas não descurámos nada.
Partimos de Torres Vedras no dia 17 de Setembro.
17 Setembro 2013
Saímos pelas 07H30 da manhã, depois do pequeno-almoço numa padaria aqui perto de casa e de carro, fizemos a viagem de seguida até Vigo, onde fomos à procura do Low Cost Parking, que havia sido reservado na web.
Depois de algumas voltas e de uma paragem numa área de inspecções automóveis, ligámos para o António (que veio a ser famoso e uma preciosa ajuda para nós). O António era de facto um Galego completamente disponível, simpático e homem dos sete ofícios, apesar de trabalhar para a tal empresa low cost.
Estacionado o carro do pai Carmezim no Aeroporto de Vigo, o António levou-nos à estação, onde tínhamos comboio pelas 14h30, para Monforte de Lemos.
Tivemos tempo para uma sanduíche
e uma cerveja numa tasca junto à estação.
Depois, foram 3 horas de comboio até Monforte, sempre ou quase sempre, junto ao Rio Minho. Nunca pensei ver o Rio Minho nesta ou desta perspectiva. Uma paisagem de cortar a respiração!
Já em Monforte, comprámos novo bilhete de comboio, desta vez até Sarria, onde íamos começar a nossa 1ª etapa do Caminho.
Chegámos a Sarria pelas 18H30 locais, ainda com bastante luz natural.
O Hotel Roma, onde íamos pernoitar, ficava mesmo ao lado da estação, o que ajudou, uma vez que estávamos cansados da viagem.
Como sempre, estes sítios, onde dormimos, têm tudo o que precisamos enquanto
peregrinos.
Depois de um banho e de umas havaianas nos pés, fomos até ao centro histórico, pejado de peregrinos, sobretudo jovens espanhóis.
Depois, foram 3 horas de comboio até Monforte, sempre ou quase sempre, junto ao Rio Minho. Nunca pensei ver o Rio Minho nesta ou desta perspectiva. Uma paisagem de cortar a respiração!
Já em Monforte, comprámos novo bilhete de comboio, desta vez até Sarria, onde íamos começar a nossa 1ª etapa do Caminho.
Chegámos a Sarria pelas 18H30 locais, ainda com bastante luz natural.
O Hotel Roma, onde íamos pernoitar, ficava mesmo ao lado da estação, o que ajudou, uma vez que estávamos cansados da viagem.
Portomarin |
Depois de um banho e de umas havaianas nos pés, fomos até ao centro histórico, pejado de peregrinos, sobretudo jovens espanhóis.
Jantámos na zona velha da vila,
onde contámos com o verdadeiro menu galego: caldo, ovos fritos com batata
frita, tortilha e salada. O vinho branco ajudou a dormir melhor nessa noite. O
dia seguinte ia ser pesado. Eram 23 Km até Portomarin.
Dia 1 - 18 Setembro 2013
(23 Km
- Sarria - Portomarin)
Saímos do Hotel Roma pelas 08h00 da manhã
para um pequeno-almoço mesmo em frente ao hotel, no bar de uma portuguesa de
nome Margarida (era de Mirandela e estava na Galiza há mais de 20 anos).
Para não variar, tomámos um "cola cao com tostada" e lá fomos para a trilha do caminho, já na saída da vila de Sarria.
Para não variar, tomámos um "cola cao com tostada" e lá fomos para a trilha do caminho, já na saída da vila de Sarria.
Impressionante, mas raramente neste troço
conseguíamos estar sozinhos. Os peregrinos eram tantos, que quase nunca havia a
paz, que sentimos em 2012 no Caminho Português.
O pai Carmezim pôs o turbo e nunca mais
o apanhámos.
A dada
altura acabei por ficar sozinha, porque a Zélia havia ficado para trás para
tirar fotografias.
Parei numa loja de souvenirs para
colocar carimbos nos 3 passaportes de peregrino, que estavam comigo.
Choveu bastante durante os primeiros
quilómetros, mas a temperatura estava amena e acabei por ter de parar no meio
da floresta para tirar o ponche de protecção para a chuva.
Finalmente a Zélia apareceu.
O caminho nesta zona era de facto fantástico - estradas romanas ao longo de um mundo rural, agora sim silencioso e sem ninguém à volta.
Parámos para um café expresso DELTA
em Macedo da Serra e seguimos para Ferreiros para almoçar.
Neste troço a ruralidade do espaço
acompanhou-nos. Vimos vacas, cavalos e, pela primeira vez, encontrámos um
peregrino a cavalo. Muitas bicicletas, tal como no ano anterior, mas aqui, ao
contrário de 2012, não encontrámos portugueses.
As nacionalidades variavam entre muitos espanhóis, australianos, canadianos, franceses, italianos e como sempre.....brasileiros.
Conhecemos nesta altura o Ricardo Cardoso de Santa Catarina/Brasil, que estava no caminho há quase um mês e a fazê-lo sozinho.
As nacionalidades variavam entre muitos espanhóis, australianos, canadianos, franceses, italianos e como sempre.....brasileiros.
Conhecemos nesta altura o Ricardo Cardoso de Santa Catarina/Brasil, que estava no caminho há quase um mês e a fazê-lo sozinho.
Neste troço existiam muitos
locais de culto (cheios de oferendas a Santiago), onde cada peregrino deixou
uma lembrança pessoal.
Depois de um almoço de caldo galego, calamares e jamon, regado a vinho branco, seguimos para Portomarin (agora sem qualquer paragem).
Depois de um almoço de caldo galego, calamares e jamon, regado a vinho branco, seguimos para Portomarin (agora sem qualquer paragem).
As esplanadas no meio do nada
(zonas rurais) sucediam-se, sempre com bom aspecto e muito acolhedoras.
Portomarin fica junto ao Minho, no centro do qual existem umas ruínas românicas (Portomarin antigo).
Portomarin fica junto ao Minho, no centro do qual existem umas ruínas românicas (Portomarin antigo).
A vila tem uma praça tipicamente
espanhola com igreja, correios e várias lojas debaixo das arcadas. Ali estava a
Pensão Arenas, onde íamos dormir naquela noite.
Depois dos 23 Km começou o
ritual: banho, alongamentos, voltaren, descanso e depois umas compras de
souvenirs e uma visita à igreja (simpática e acolhedora), para meditar sobre as
intenções do dia e do caminho.
Jantámos no restaurante da pensão, debaixo da arcada.
Jantámos no restaurante da pensão, debaixo da arcada.
Conhecemos vários canadianos que
estão a fazer o caminho desde 2 de Setembro (começaram em Saint-Jean) de
bicicleta. O Ricardo, o tal brasileiro, está a fazer este percurso a pé e
começou também em Saint Jean a 27 de Agosto.
Dia 2 - 19 Setembro 2013
(25 Km -
Portomarin - Palas de Rei)
Saímos de Portomarin pelas 08h30,
após o pequeno-almoço.
O caminho fez-se a partir deste
ponto, com muitas subidas e quase sempre junto à estrada.
Parámos em Gonzar a meio da manhã, após os primeiros 8 Km de
caminhada, para comer um bocadillo de tortilla e beber um café.
Seguimos depois até Ligonde, onde acabaríamos por almoçar.
Seguimos depois até Ligonde, onde acabaríamos por almoçar.
Já havíamos feito cerca de 18 Km.
O local onde decidimos parar tinha uma vista fantástica e
campestre e servia comida caseira - casa Mariluz.
Na esplanada, de terra batida, eram muitos os
peregrinos. Os do costume.
Casa Mariluz |
Encontrámos alguns peregrinos a
cavalo também.
Chegámos a Palas de Rei pelas
16h00.
A beleza do caminho feito hoje,
nada tem a ver com o dia anterior. O facto de ter grandes troços junto à
estrada, evitando a floresta, tira alguma beleza ao percurso.
Chegámos ao destino cansados e
com sono, pelo que jantámos cedo, num restaurante junto à estrada.
A ementa
foi tipicamente galega - polvo, lulas fritas, pimentos padron e vinho branco.
Dia 3 - 20 Setembro 2013
(28 Km - Palas de Rei - Arzua)
Este percurso corresponde a 2 etapas do
caminho (Palas de Rei/Melide e Melide/Arzua).
Como de costume, saíamos pelas 08h30 da manhã.
O tempo estava bom e o caminho era no bosque
(muito mais bonito que no dia anterior).
Fizemos duas paragens para um café - a
primeira em Casanova e a segunda em Campilla.
O pai Carmezim ia sempre a liderar, muito
mais à frente.
Muitos
ciclistas no dia de hoje, num caminho com muitas marcas romanas, (sobretudo
pontes e estradas).
Em Melide, altura em que já havíamos caminhado 15 Km, parámos para lanchar.
Eram ainda 11h45 da manhã.
Paisagem |
Durante os 14 Km seguintes, com
muitas subidas e debaixo de um calor enorme, foram várias as paragens -
Castanedo e Ribadivo.
Em Ribadivo, um grupo de
peregrinas espanholas bebia cervejas em caneca grande. Um grupo de senhoras de
Granada muito bem-dispostas por sinal!
Era importante parar para
descansar, comer e sobretudo ingerir líquidos.
Chegámos a Arzua pelas 17h30,
ainda com um tempo muito quente.
Hoje senti muitas dores nos pés e
o dia não foi nada fácil.
Quase 30 Km, com calor, é duro e
quanto mais avançamos para o fim da tarde, maior é o cansaço.
As saudades de casa começam a
apertar.
Jantámos
na Casa Teodora (carne de vitela com batatas, costeletas e 2 garrafas de vinho
branco). Era tudo óptimo aqui. E o preço muito bom também.
Dia 4 - 21 Setembro 2013
(30 Km - Arzua - Lacavolla)
Saída de Arzua pelas 08h30.
Apanhámos um nascer de sol fantástico nesse dia.
1ª paragem foi em Salceda (num
local horrível - sujo, barulhento). Mal deu para recuperar forças. Uns metros à
frente, junto à estrada nacional encontrámos sim um restaurante/bar decente,
com bom ar, onde deu para tomar um café e frequentar as casas de banho. A
partir daí a etapa custou. Nunca mais chegávamos ao sítio do almoço (Pedrouzo).
O calor começou a aumentar
entretanto, mas finalmente conseguimos parar uma esplanada para almoçar.
Ementa: Bocadillo caliente,
imperial e licor da casa, para acabar.
Face às temperaturas que se
sentiam e no meu caso, tendo em conta as dores nos pés, os 10 kms seguintes
foram horríveis e dolorosos.
A dor tomou conta dos pés (unhas
e tornozelos - inchado devido ao calor).
Conseguimos finalmente chegar a
Lavacolla pelas 17h30.
Os últimos Kms acho que os fiz a
chorar em silêncio, pelas dores que sentia.
Este percurso, por ser já muito
próximo do destino, era muito frequentado. Tive momentos de me sentir numa
verdadeira excursão e mal dava para meditar e estar comigo mesma.
A parte boa foi de facto o final do dia. Os 3 na esplanada do hotel a retemperar forças. Nada como o pós banho, medicação, pomadas e cremes, com um bom jantar entre os que nos acompanham :)
A parte boa foi de facto o final do dia. Os 3 na esplanada do hotel a retemperar forças. Nada como o pós banho, medicação, pomadas e cremes, com um bom jantar entre os que nos acompanham :)
Dia 5 - 22 Setembro 2013
(11 Km
- Lacavolla - Santiago)
Até aquecer os músculos e os tornozelos as dores continuaram.
Hoje íamos fazer poucos quilómetros e isso já
nos animava mais.
Parámos para um café a cerca de 6 km de Santiago.
Da entrada de Santiago até à Catedral são cerca de 3,5 Kms.
Entrámos na cidade pela chamada "Porta de Santiago ou Porta da Cidade".
Da entrada de Santiago até à Catedral são cerca de 3,5 Kms.
Entrámos na cidade pela chamada "Porta de Santiago ou Porta da Cidade".
Fomos em direcção à Catedral, na
tentativa de assistir à Missa. Impossível. Era Domingo e estavam milhares de
pessoas em Santiago.
Seguimos
para a Pensão Badalada, um pequeno hotel boutique, muito simpático e mesmo no
centro da área histórica.
Seguiu-se
o ritual de ir à "oficina do peregrino".
Almoço
divinal no restaurante "Tulla", recomendado pela Cecília da Pensão :)
Divinal.
Depois, as
compras da praxe - souvenirs - e só mais tarde o banho do dia.
Mais
tarde um passeio pela cidade, por sítios onde antes ainda
não tínhamos passado, nomeadamente esplanadas em jardins
interiores, de uma beleza incrível.
Ainda
conseguimos apanhar uma parte da Missa das seis da tarde, para comungar (eu
pelo menos).
Esta cidade é de facto muito especial, tem uma energia inesgotável e acho que
nunca vou entender por que razão sou apaixonada pelos Caminhos.
Junto à Catedral |
Tudo tem uma magia especial.
Estou
rendida aos encantos de Santiago e das vibrações que gravitam nos
caminhos.
Este ano,
só no dia seguinte conseguimos entregar as intenções, na capela que existe
dentro da Catedral.
Espero
que Santiago as tenha tido em consideração, porque o esforço físico é
muito, mas é feito com muita fé, sobretudo em mim própria.
Em 2014 lá estaremos de novo!
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