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domingo, 27 de fevereiro de 2011

De repente...puff....

No outro dia, encontrei a peça que faltava. O puzzle ficou quase pronto e percebi que a imagem que eu tinha construído, não teria nunca aquela luz que imaginara!
Afinal, não quero isso para mim. Que surpresa! E foi tão rápido. Bastou um clique e pronto. Desfez-se o castelo de cartas que durante meses tinha tentado equilibrar.
Do nada, dei por mim a pensar que estava no sítio errado, com a pessoa enganada e que talvez me tivesse desencontrado do meu caminho e que isso seria o sinal que precisava. Estes cliques mentais fazem-nos falta. São eles que nos empurram ou nos tiram, muitas vezes, de tantas situações...sejam elas boas ou más.
É talvez a nossa intuição a dar-nos um toque, a nossa consciência. Vou tentar estar mais atenta.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Desilusão.

Há pessoas que demoram para nos decepcionar, mas quando o fazem, fazem-no de forma tão consistente e persistente, que não hesitamos em afastar-nos.
O ridículo é que quem decepciona tem, muitas vezes, a percepção que o está a fazer porque tem razões para isso, quando na verdade, até nos faz um favor.
Quem tem a capacidade de nos decepcionar nos vários momentos da nossa vida, fá-lo por falta de coragem, por medo, enfim...porque não é capaz de viver de outra maneira e por isso não serve para estar próximo de nós, seja qual for a razão da sua presença na nossa vida.
A parte boa, é que fica ao nosso critério permitir que a mesma pessoa nos desiluda mais que uma vez, ou que à primeira, tenhamos frontalidade suficiente para dizer BASTA!
A decisão depende do momento que vivemos, do nível de maturidade de cada um, e da coragem que tenhamos.
Boa sorte e poucas desilusões!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Donos de nós mesmos.

O livre arbítrio é tramado.
Fazemos castelos no ar, sonhamos em voz alta, especulamos, desejamos as coisas com todas as nossas forças, lemos nas borras do café, nas cartas, nos búzios e nas runas e de repente, a nossa consciência acorda-nos para a realidade e põe o livre arbítrio a funcionar.
Mais do que o que alguém um dia reservou para nós, somos donos de nós mesmos e por isso podemos sempre ser quem queremos e como queremos. Basta querer e lutar por isso.
Mas afinal não é bom sonhar e a cores?! Definitivamente é. Mas tal como do sonho que temos quando dormimos, acordamos em determinado momento, também o sonho da vida tem data e hora marcada para acabar.
Fica à consciência de cada um se deve seguir o livre arbítrio o que lhe está reservado. Se continuar a alimentar sonhos cor-de-rosa ou se, pelo contrário, deve acordar e ser dono das suas decisões mais racionais. Ser pragmático também é afinal uma virtude.
Bons sonhos a todos :)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sensibilidade e Bom Senso


Sensibilidade e bom senso é antes de mais um clássico de Ang Lee, com a participação de grandes nomes como Emma Thompson, Kate Winslet e Hugh Grant...entre outros.
E na vida real, quantos de nós conseguimos aliar estes dois atributos? Quantos de nós tem a capacidade de viver de forma intensa a sua sensibilidade moral e física, mantendo o bom senso em relação a si e ao próximo?
A sensibilidade torna-nos, com frequência, egoístas, sobretudo quando nos focamos nos nossos próprios sentimentos, fazendo-nos ignorar o outro...retirando-nos o bom senso, o equilíbrio nas decisões e nos julgamentos.
Nós é que temos a mania que ter sensibilidade é sermos sensíveis ao outro. É termos compaixão. Na verdade também é. Mas mais que isso, sermos sensíveis é sermos melindráveis ao que nos dizem, ao que pensam de nós, ao que nos fazem de mal ou bem.
Ter sensibilidade e bom senso é ser-se equilibrado. É saber estar na vida.