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sábado, 23 de abril de 2011

O que sinto é...


Não me esqueço de ti.
Apesar de não te poder ligar ou escrever, apesar de não poder estar contigo, apesar da intangibilidade, o que sinto é mais forte que eu.
Não sei explicar o que é, sem sei se quero. Só sei dizer que é algo novo, que desconhecia existir, mas que me faz sentir viva. E só por isso já é bom, não achas?
Podes continuar a ser inatingível e longínquo. Eu vou continuar a sentir da mesma forma, a mesma saudade, a mesma vontade de falar contigo e de ouvir a tua voz, a mesma amizade.
A distância não muda nada!
Não sei como é para ti, mas tenho curiosidade... Quem sabe um dia possas dizer-me.
Combinado?!

sábado, 16 de abril de 2011

Porquês?!

Detesto não perceber o porquê das coisas - porque acontecem, porque existem, porque foram assim ou assado...
Não. Não estou na idade dos porquês e das perguntas difíceis. Simplesmente detesto gente que acha que ignorar é o melhor remédio. Na verdade, ignorar alguém ou alguma coisa pode até ser o caminho mais cómodo, mas gera um mau estar tão grande, que seria mais fácil dizermos a verdade, escolhermos o caminho mais difícil e turtuoso, mas certos que é tudo dito e feito às claras.
Mas porque é que nos deparamos tantas vezes com gente cobarde? Porque é que estamos constantemente a lidar com falta de ética? Porque é que tentamos puxar os outros para um modo de vida menos escorregadio e sem sucesso? Porquê, porquê, porquê???? Tenho tantos porquês ainda...e o pior é que apesar de tentar, muitas vezes não chego à resposta. Sobretudo, quando essa resposta depende de terceiros e cobardes - necessariamente os que nos trazem mais porquês por explicar. Afinal a idade dos porquês não é só válida nas crianças. Infelizmente há por aí muita gente adulta que não questiona porque dá trabalho e porque questionar implica fazer escolhas e tomar decisões...e assim lá vão outros tantos adultos, permanecendo sem resposta.

sábado, 2 de abril de 2011

Dúvidas

Tudo à volta indica que devo desistir...esquecer...
Não é o que quero, mas começam a faltar-me as forças para continuar, sobretudo porque não estás a colaborar.
Acordo e adormeço a pensar se devo investir neste esforço ou, se pelo contrário, devo entregar os pontos, baixar a toalha, deixar andar...e principalmente, não lutar mais por qualquer coisa que era saborosa, diferente, especial e nova para mim.
Têm sido as minhas dúvidas. Mas sou uma pessoa que acredita em sinais. E estes são todos contra esta minha luta. Infelizmente.
As dúvidas vão continuar, apesar de estar a pôr no papel, ou neste caso, no teclado onde as escrevo. Quero acreditar que virá algo superior que vai dissipar esta insegurança sobre como ou não agir contigo.
Espero que não demore.